Após o Carnaval, o número de casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) tende a aumentar significativamente. O médico urologista Rodrigo Trivilato aconselha os foliões a priorizarem o uso do preservativo como medida preventiva fundamental para evitar uma série de doenças, com destaque para a Sífilis, cuja incidência tem crescido de forma alarmante no país
O uso da camisinha externa ou interna, em todas as relações sexuais, é o método mais eficaz para proteção contra o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis. As IST’s são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos e transmitidas, principalmente, por meio de contato sexual com uma pessoa que esteja infectada. Entre as IST’s mais conhecidas destacam-se o HIV, Sífilis, Herpes genital, HPV, Gonorreia, infecção por clamídia, Hepatites B e C, infecção pelo HTLV e Tricomoníase.
Rodrigo Trivilato, membro da Sociedade Brasileira de Urologia, destaca o aumento significativo nos casos de sífilis. Segundo o Boletim Epidemiológico Sífilis 2023 do Ministério da Saúde, foram notificados no país 1.237.027 casos de sífilis adquirida de 2012 a 2022. “Os dados do Ministério da Saúde merecem atenção durante o Carnaval. A festividade, marcada por encontros sociais, intensifica a disseminação dessas infecções”, alerta o médico urologista.
Dr. Trivilato enfatiza a importância da prevenção, destacando o uso consistente de preservativos como uma medida eficaz. “A sífilis é curável, mas a prevenção é a melhor estratégia. Durante o Carnaval, é fundamental adotar práticas seguras e realizar exames regulares”, orienta o médico.
Diante desse cenário, a responsabilidade individual e a disseminação de informações tornam-se cruciais para uma celebração segura. Dr. Rodrigo Trivilato conclui: “A conscientização é a chave. O Carnaval deve ser uma festa de alegria, mas também de cuidado com a saúde sexual.”